quinta-feira, 20 de março de 2014

Honduras


Austin é uma das cidades mais hypes dos EUA: o município é um oásis de modernidade dentro do deserto de conservadorismo que é o estado do Texas – é considerada a cidade mais verde do país, sede de várias empresas de tecnologia e, como se não bastasse, detém o título de capital mundial da música ao vivo. Bangalore é uma das cidades mais hypes da Índia: eleita pela Forbes como um dos municípios do mundo que mais irão crescer nessa década, ela é o pólo tecnológico de seu país. Empresários querem criar, em Honduras, uma cidade que combine a vitalidade e a energia desses dois exemplos... até aí nada de novo, não fosse por um par de detalhes: a cidade será construída do zero e governada pela iniciativa privada.

A iniciativa é arrojada. O governo trata o programa como a possibilidade de “transformar o país em uma máquina de dinheiro” e acelerar o progresso rumo ao padrão de vida do primeiro-mundo. A ideia é criar algo como ilhas de independência dentro do país, as REDs (Regiones Especiales de Desarrollo, ou Regiões Especiais de Desenvolvimento) construídas e gerenciadas por empresas estrangeiras – até as leis seriam próprias. O objetivo é dar uma injeção de investimento que traria na esteira outros benefícios, como gente jovem e criativa disposta a trabalhar no país, dando uma aura cool pra cidade (exatamente como a das duas cidades citadas no primeiro parágrafo). Essa atmosfera de inovação produziria um ciclo virtuoso que, em tese, só traria benefícios para Honduras. Aquela velha história: dinheiro chama dinheiro.
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Michael Strong, um dos maiores entusiastas fo projeto (e, veja só, CEO de uma multinacional), diz que programadores e designers – dois empregos imprescindíveis para qualquer aspirante a capital tecnológica, não vão trabalhar em um local que lhe ofereça apenas o salário. Eles fazem questão de restaurantes, bares e casas de show cheias de gente interessante, que tenham compartilhem do pensamento prafrentex deles.

A iniciativa é polêmica. O fato de empresas ganharem o direito de criar uma cidade do zero implica na necessidade de um sistema Executivo, Judiciário e Legislativo, também surgidos do nada. Não é difícil prever a quais interesses as leis dessas cidades modelos atenderão. Um dos municípios será construído no mesmo território em que vive uma comunidade indígena. A dúvida é: será que os índios, que chegaram na ilha um pouco antes da invenção do primeiro Mac, também estão esfregando as mãos, ansiosos para conviverem com estrangeiros tatuados, com camisas de xadrez e óculos modernos?

No dia 6 de setembro foi assinado um memorando que permite a criação de 3 dessas cidades. A promessa é que a primeira delas crie 5 mil postos de trabalho logo de cara, com a previsão de mais 20 mil em um futuro próximo. E você? Acha que lotear terrenos para empresas é um bom caminho para combater a desigualdade social?

Via Fast CoExist 

imagens bandeira de honduras

jogadores honduras





Uruguai

A região era habitada por índios charruas, guaranis e chanaés, até o século XVII. Uma colônia foi criada em Soriano, em 1624 pelos espanhóis. Em 1860 os portugueses estabeleceram a colônia de Sacramento, porém os espanhóis os expulsaram.

Montevidéu foi dominada entre os anos de 1810 e 1814, após uma luta armada liderada pelo militar uruguaio José Gervazio Artigas. Em 1816, tropas portuguesas apoiadas pela Argentina invadiram o país derrotando Artigas. Mas logo em seguida o Uruguai foi ocupado por novas forças, só que desta vez a aliança dos portugueses era com o Brasil.

O território foi anexado às terras brasileiras em 1821, com o nome de província Cisplatina. O Uruguai se torna independente em 1825, e quem a proclamou foi o líder político uruguaio Juan Antonio Lavalleja e com a ajuda de tropas argentinas expulsaram os brasileiros.

Em 1839 e 1851, ocorreu uma guerra civil, ocasionada pela desavença entre liberais e conservadores. Já em 1865 o Uruguai aliado ao Brasil e a Argentina participou da Guerra do Paraguai, onde a Tríplice Aliança saiu-se vitoriosa.

Nas primícias do século XX, os serviços públicos uruguaios foram nacionalizados e criou-se o primeiro sistema de previdência social da América Latina. O cargo de presidente foi substituído por um Conselho de Administração, em 1951.

Somente em 1966 que o presidencialismo voltou a entrar em rigor no país. A crise econômica instaurada no Uruguai estimulou o surgimento do grupo guerrilheiro Tupamaros. Em 1973, uma ditadura foi instalada com o presidente Juan Maria Bordaberry com apoio dos militares.

Somente em 1980 que se deu o surgimento da democracia, com isso em 1984 são realizadas as eleições no país. Na década de 1990 passarmos por uma crise econômica, quando começou a se recuperar, foi afetado com problemas nas economias do Brasil e da Argentina, em 1999.

Bandeira de Uruguai

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